938 resultados para Aves marinhas


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Dissertação de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza.

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O parasitismo é uma importante força seletiva em populações, assim como a competição e a predação. Os parasitos sanguíneos podem afetar a coloração da plumagem, a seleção sexual e o sucesso reprodutivo em aves. As aves da região Antártica têm sido mencionadas na literatura como livres de hemoparasitos. A Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, Península Antártica, é a maior Baía da região, abrigando diferentes espécies de aves durante o período reprodutivo. Dentre elas, estão duas espécies de skuas, as mais frequentes da Antártica, skua-sub-antártica (Catharacta lonnbergi) e skua-polar-do-sul (C. maccormicki) e três espécies de pinguins, pinguim-antártico (Pygoscelis antarctica), pinguim-papua (P. papua) e pinguim-de-adélia (P. adeliae). Skuas e pinguins são aves que se dispersam durante o inverno austral, podendo ser potenciais reservatórios e transmissores de parasitos, embora resultados negativos de hemoparasitos tenham sido encontrados para diversas outras aves marinhas e também para a região Antártica. O objetivo do presente trabalho foi investigar a presença de hemoparasitos em pinguins e skuas antárticos na Baía do Almirantado. Amostras de lâminas de esfregaço sanguíneo e de sangue para análises moleculares de pesquisa de Plasmodium/Haemoproteus foram coletadas em dois períodos reprodutivos, de dezembro de 2010 a março de 2011 e de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012. Um total de 185 amostras de aves foram coletadas, incluindo 120 pinguins e 65 skuas. Skuas foram tiveram resultados negativos para hemoparasitos. As três espécies de pinguins foram positivas para Plasmodium/Haemoproteus , via técnica molecular, incluindo dois P. papua,dois P. antarctica etrês P. adeliae. Apenas um indivíduo confirmado positivo pela técnica molecular, pertencente a P. papua, foi positivo utilizando a técnica de esfregaço sanguíneo, com diagnóstico de Plasmodium sp. Não houve diferença significativa entre indivíduos machos e fêmeas das espécies parasitadas, assim como entre adultos e filhotes. As aves parasitadas (n=7), foram categorizadas abaixo do peso (n=5) e acima do peso (n=2). O presente estudo é o primeiro a relatar hemoparasitos na região Antártica e também é o primeiro registro de presença de hemoprotozoários para as três espécies de pinguins analisadas. A ausência de hemoparasitos em aves antárticas tem sido justificada pela ausência de potenciais vetores na região. Portanto, é possível que os pinguins parasitados tenham adquirido a infecção durante a dispersão por ocasião do inverno austral. No entanto, skuas antárticas também são aves migratórias, que podem atingir regiões com potenciais vetores reconhecidos, mas nunca foram diagnosticadas com hemoparasitos, o que foi reforçado pelos resultados negativos do presente estudo. Nesse caso, acredita-se que skuas, podem ter um sistema imune competente ou que a ausência de hemoparasitos nessas aves seja justificada por confinamentos filogenéticos entre parasito-hospedeiro. Entretanto, pouco se sabe sobre a existência de vetores na Antártica, rotas migratórias das aves da região e especificidade parasito-hospedeiro. Os resultados inéditos encontrados no presente estudo devem, portanto, servir como ponto de partida para o entendimento das interações parasito-hospedeiro, de forma a contribuir para a preservação do ambiente antártico.

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A região da Bacia de Campos está exposta a diversas atividades antrópicas, que interferem diretamente no funcionamento do ecossistêmico marinho. O estudo da fauna marinha na costa centro-norte fluminense mostra grande relevância, diversas aves marinhas residem ou passam grande parte de seu período migratório ao longo da Bacia de Campos, entre elas está Sula leucogaster (Boddaert, 1783). Embora essas aves sejam altamente móveis, suas populações apresentam uma estrutura populacional genética robusta. Com o intuito de verificar a estruturação e as relações evolutivas da população de Sula leucogaster na Bacia de Campos foram recolhidas 91 amostras de encalhe e os dados gerados para esta região foram comparados com dados já publicados de outras bacias oceânicas. A partir da região controle do DNA mitocondrial foram gerados 26 haplótipos, todos exclusivos da Bacia de Campos, muitos raros e apenas oito possuíram frequência comum. As análises mostraram que a população da Bacia de Campos é um estoque genético de Sula leucogaster. Tal fato pode ser atribuído ao comportamento filopátrico e ao hábito costeiro dessa espécie que impede o fluxo gênico entre populações. Além disso, a população da Bacia de Campos detém baixa variabilidade genética e possivelmente está sofrendo efeito gargalo ou seleção purificadora, corroborados por valores do teste Fu, o que é comum para espécies que se dividem em subpopulações. Os dados filogenéticos demonstram um contato recente entre as populações da Bacia de Campos e da ilha de Ascensão. As condições oceanográficas também têm influência na estruturação de populações de Sula leucogaster, visto que a ausência de barreiras e a proximidade geográfica poderiam favorecer contato secundário com o Mar do Caribe, fato não evidenciado nas análises. Sendo assim, a divergência de populações nessa espécie e a baixa variabilidade genética são fatores preocupantes para a manutenção da população de atobás marrons em uma área de grande impacto ambiental

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Dissertação mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, 2008

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Uma análise de dados publicados sobre dietas de aves marinhas oceânicas mostra a predominância de cefalópodes musculares e de distribuição mais superficial nas camadas oceânicas, mas também são importantes as espécies gelatinosas e amoniacais restritas a camadas abaixo dos 300 m da superfície. A princípio, não deveria se esperar que cefalópodes de profundidade fossem considerados presas comuns de aves marinhas oceânicas como reportados por muitos autores. É proposto neste estudo que uma fonte indireta, importante e de fácil obtenção, surgiu com o início das atividades dos barcos atuneiros que operam com espinhel. O hábito de ingerir restos de vísceras de peixes capturados em barcos espinheleiros pode explicar as prováveis conclusões equivocadas de que cefalópodes de profundidade são presas naturais de aves marinhas oceânicas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Os Pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) (Forster, 1781) são aves marinhas que se reproduzem em grandes colônias nas costas da Argentina, do Chile e nas Ilhas Malvinas. Quando animais desta espécie são mantidos em cativeiro, é frequente que deixem de exibir comportamentos típicos da espécie, tornando-se sedentários e apresentando baixo índice de reprodução. Nestas condições, por passarem muito tempo fora da água sustentando todo o peso do corpo sobre as patas apoiadas em piso firme, os pinguins podem desenvolver lesões nas patas denominadas pododermatites. Tendo em vista que o padrão temporal do comportamento é alterado por estressores e que o acompanhamento deste padrão pode contribuir para a determinação do bem estar animal, avaliamos neste estudo o padrão de atividade e de uso do recinto de três fêmeas e três machos residentes no Sabina Escola Parque do Conhecimento (Santo André, SP). Os animais foram observados por 2 a 3 dias em quatro períodos: janeiro, março, maio e julho de 2014. Foram realizadas seis varreduras sucessivas a cada 7 minutos nos seguintes intervalos de horários: 8h-8h50, 9h25-10h15, 10h50-11h40, 12h20-13h10, 13h40- 14h30 e 15h05-15h55. Em cada varredura foi registrado o estado comportamental (repouso, atividade ou não visível) e a área do recinto em que cada animal se encontrava (em quadrantes). Verificamos que os animais eram ativos na maior parte das observações visíveis: 73,4% das varreduras obtidas em janeiro, 65,8% em março, 89,0% em maio e 86,3% em julho. O coeficiente de atividade foi diferente entre os intervalos de horário: teste de Friedman em janeiro (Fr(3)=20,5; p=0,001), março (Fr(3)=19,9; p=0,001), maio (Fr(3)=15,4; p=0,01) e julho (Fr(3)=17,1; p=0,005); sendo que nos primeiros intervalos da manhã os animais eram mais ativos do que à tarde (post-hoc p<0,01). O uso da região frontal do recinto era maior pela manhã, momento sem visitação pública, nos meses de...

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Uma análise de dados publicados sobre dietas de aves marinhas oceânicas mostra a predominância de cefalópodes musculares e de distribuição mais superficial nas camadas oceânicas, mas também são importantes as espécies gelatinosas e amoniacais restritas a camadas abaixo dos 300 m da superfície. A princípio, não deveria se esperar que cefalópodes de profundidade fossem considerados presas comuns de aves marinhas oceânicas como reportados por muitos autores. É proposto neste estudo que uma fonte indireta, importante e de fácil obtenção, surgiu com o início das atividades dos barcos atuneiros que operam com espinhel. O hábito de ingerir restos de vísceras de peixes capturados em barcos espinheleiros pode explicar as prováveis conclusões equivocadas de que cefalópodes de profundidade são presas naturais de aves marinhas oceânicas.

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Muitos sítios de reprodução de aves marinhas insulares na costa do Estado de São Paulo, apesar de serem pontos críticos para a conservação ambiental, não são protegidos integralmente, estando expostos a ameaças que incluem desde o furto de ovos das aves e incêndios criminosos a maus tratos à fauna e flora local.O presente trabalho realizou a análise ambiental de duas ilhas costeiras recentemente protegidas pela legislação ambiental que constituem colônias de aves marinhas ameaçadas de extinção no litoral paulista (Itaçucê e Apara, no município de São Sebastião), e comparou-as com outra abrangida por unidade de conservação da natureza desde 1977 (Ilha da Prainha, no Parque Estadual da Ilhabela).A partir dos levantamentos e observações em campo e da pesquisa bibliográfica, verificou-se que as ilhas que não são protegidas sofrem grandes perturbações na flora e nas colônias de aves marinhas (Sterna hirundinacea, Thalasseus sandvicensis eurygnatha e Thalasseus maximus, sendo que T. maximus procria exclusivamente no Estado de São Paulo e também é considerada ameaçada segundo a lista federal). Observou-se que após a criação de uma unidade de conservação é necessário o desenvolvimento da gestão e do manejo e uma fiscalização rigorosa e efetiva.

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É objetivo do presente trabalho implantar como modelos para estudo da formação hipocampal das aves migratórias as espécies de maçarico Calidris pusilla e Actitis macularia que abandonam as regiões geladas do Canadá, fugindo do inverno, em direção à costa da América do Sul e do Caribe onde permanecem até a primavera quando então retornam ao hemisfério norte. Mais especificamente pretende-se descrever a organização morfológica qualitativa e quantitativa da formação hipocampal, empregando citoarquitetonia com cresil violeta e imunomarcação para neurônios e células da glia, sucedidas por estimativas estereológicas do número total de células identificadas com marcadores seletivos para aquelas células, assim como comparar a morfologia tridimensional da micróglia das aves com a dos mamíferos. As coletas de campo para a caracterização da formação hipocampal do Calidris pusilla e Actitis macularia em seus aspectos morfológicos foram feitas no Brasil na Ilha Canelas (0°47'21.95"S e 46°43'7.34"W) na Costa da Região Nordeste do Pará no município de Bragança, e no Canadá, na Baia de Fundy perto de Johnson's Mills na cidade de New Brunswick (45°50'19.3" N 64°31'5.39" W). A definição dos limites da formação hipocampal foi feita empregando-se as técnicas de Nissl e de imunomarcação para NeuN. Para a definição dos objetos de interesse das estimativas estereológicas e das reconstruções tridimensionais empregou-se imunomarcação com anticorpo anti-NeuN para neurônios e anti-IBA- 1 para micróglia. As estimativas estereológicas revelaram em média número similar de neurônios nas duas espécies enquanto que no hipocampo de Actitis macularia observou-se número de micróglias 37% maior do que no de Calidris pusilla. Além disso, encontrou-se que em média o volume da formação hipocampal do Actitis macularia é 38% maior do que o encontrado em Calidris pusilla. Os estudos comparativos da morfologia microglial das duas espécies de aves com a dos mamíferos Rattus novergicus e Cebus apella revelaram diferenças morfológicas significantes que indicam que as micróglias das aves mostram em média, menor complexidade (dimensão fractal), tem diâmetros e perímetros de soma menores e possuem ramos mais finos do que aquelas do rato e do macaco.

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Cockatoos are the distinctive family Cacatuidae, a major lineage of the order of parrots (Psittaciformes) and distributed throughout the Australasian region of the world. However, the evolutionary history of cockatoos is not well understood. We investigated the phylogeny of cockatoos based on three mitochondrial and three nuclear DNA genes obtained from 16 of 21 species of Cacatuidae. In addition, five novel mitochondrial genomes were used to estimate time of divergence and our estimates indicate Cacatuidae diverged from Psittacidae approximately 40.7 million years ago (95% CI 51.6–30.3 Ma) during the Eocene. Our data shows Cacatuidae began to diversify approximately 27.9 Ma (95% CI 38.1–18.3 Ma) during the Oligocene. The early to middle Miocene (20–10 Ma) was a significant period in the evolution of modern Australian environments and vegetation, in which a transformation from mainly mesic to xeric habitats (e.g., fire-adapted sclerophyll vegetation and grasslands) occurred. We hypothesize that this environmental transformation was a driving force behind the diversification of cockatoos. A detailed multi-locus molecular phylogeny enabled us to resolve the phylogenetic placements of the Palm Cockatoo (Probosciger aterrimus), Galah (Eolophus roseicapillus), Gang-gang Cockatoo (Callocephalon fimbriatum) and Cockatiel (Nymphicus hollandicus), which have historically been difficult to place within Cacatuidae. When the molecular evidence is analysed in concert with morphology, it is clear that many of the cockatoo species’ diagnostic phenotypic traits such as plumage colour, body size, wing shape and bill morphology have evolved in parallel or convergently across lineages.

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The Capricorn silvereye (Zosterops lateralis chlorocephalus) is ideally suited to investigating the genetic basis of body size evolution. We have isolated and characterized a set of microsatellite markers for this species. Seven out of 11 loci were polymorphic. The number of alleles detected ranged from two to five and observed heterozygosities between 0.12 and 0.67. One locus, ZL49, was found to be sex-linked. This moderate level of diversity is consistent with that expected in an isolated, island population.

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El peligro aviario es el riesgo de coliciones entre aves y aeronaves. Para reducir ese peligro es necesario entender la naturaleza de las aves que habitan dentro y alrededor del aeropuerto y clasificarlas numericamente en base a la peligrosidad que representan, conociendo a la vez las estaciones del año, los meses del año, horas del día, condiciones climáticas, focos de atracción (cobertura, alimentación y agua) que incrementan la abundancia y la riqueza de aves en las áreas aeroportuarias. Para obtener la información se seleccionaron dos sitios de observación: uno en las áreas verdes alrededor de la pista de aterrizaje, con el objetivo de registrar las especies de aves hacen uso de este sitio permanente o temporalmente, y otro en la torre de control, para determinar rutas de aves de mayor peso, gregarias y de alto vuelo en un radio de 3000 m con centro en la torre de control. Las especies observadas con mayor frecuencia en la pista de aterrizaje fueron: Hirundo rustica, Quiscalus mexicanus, Molothrus aeneus, Columbina talpacoti y Columba livia. Desde la torre de control se observaron con mayor frecuencia: Coragyps atratus, Zenaida asiatica, Molotrus aeneus y Quiscalus mexicanus. En la pista de aterrizaje y desde la torre de control la abundancia y riqueza de aves no varió significativamente a lo largo dlos meses del año. En la pista de aterrizaje la abundancia incrementa significativamente en el período seco en horarios de 06:00-07:00 am, principalmente por la presencia de Q. mexicanus y H. rustica. La riqueza en el periodo seco y la abundancia y riqueza en el período lluvioso no varió significativamente. Desde la torre de control no se registraron incrementos significativos de la abundancia y riqueza de aves en el período seco, pero si de la abundancia en el período lluvioso, con alzas a las 11:00 y 13:00, principalmente por la mayores actividades de la especie C. atratus a esas horas. La abundancia de aves en la pista de aterrizaje dependió de las condiciones climáticas, aumentando al aumentar la precipitación y la nubosidad y reduciéndose al aumentar la velocidad del viento y la temperatura. La actividad de las aves observadas desde la torre de control no varió significativamente con las variaciones climáticas diarias. Las especies que hacen mayor uso del enmallado perimetral del aeropuerto para perchar fueron: Passers domesticus, Columbina talpacoti, Tyrannus melancholicus, Crotophaga sulcirostris y Tyrannus forficatus. Los sitios preferidos para anidación dentro del aeropuerto fueron árboles de Almendra ( Terminalia catapa ), Mango ( Manguifera indica ) y dentro del las instalacones del cuerpo de Bomberos, torre de control y los hangares. Se concluye que C. atratus y Q. mexicanus son las especies que más peligro representan para la aviación, seguidas en menor escala de C. livia , C. talpocati, H. rustica y M. aeneus. Los sectores norte, oeste y una parte del sector sur del aeropuerto son áreas de mayor riesgo aviario por una mayor frecuencia de observación de C. atratus en esa zona. La especie Q. mexicanus esta distribuida principalmente en el sector sureste. Las fuentes de atracción para las aves van desde sitios ideales para hábitat, refugio, anidación y perchaje hasta fuente de alimentos que incluyen vegetales, insectos, vertebrados, basureros y mataderos.

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La introducción de ganado en las áreas tradicionalmente agrícolas en el territorio Miskitu Indian Tasbaiska Kum ha influido en una modificación en su orden territorial para dar cabida a éste nuevo rubro por parte de sus habitantes. Es comúnmente conocido que la ganadería es una de las actividades productivas más incompatiblescon el bosque y la conservación de los elementos dentro de éste último, pero la rotación de las áreas de cultivo y pastoreo, y el uso de sistemas silvopastoriles podría reducir el impacto hacia los ambientes naturales. Con este estudio se plantea determinar la diversidad biológica de avifauna en los sistemas silvopastoriles ubicados en las cercanías de ocho comunidades del territorio Miskitu Indian Tasbaiska Kum, con el fin de determinar su potencial para preservar aves, en especial, aves de importancia para la conservación nacional. Para lograr los objetivos se realizó conteos de aves mediante el uso de puntos de conteo por comunidad, en las áreas donde suele llevarse a pastorear al ganado. En el estudio se invirtieron tres días por comunidad y se realizaron al menos dos observaciones por día, una entre las 06:00-10:00 y otra entre las 16:00 – 18:00. Con los datos obtenidos se calculó diferentes parámetros de diversidad biológica. Como resultado se observó un total de 423 individuos los cuales están agrupados en 67 especies y 27 familias. Las especies de aves más abundantes fueron: Brotogeris jugularis,Ramphocelus passerinii y Amazona auropaliata. Las comunidades Amarrana,Shiminka y Yakalpanani son las que registraron los mayores valores de los parámetros de biodiversidad. Se determinaron 14 especies en algún grado de conservación según la lista de los apéndices de CITES para Nicaragua y las listas del Sistema Nacional de Vedas 2012, entre éstas se incluyen Brotogeris jugularis y Amazona aurapaliata,as cuales resultaron también abundantes. La comunidad que concentró la mayor cantidad de aves en algún estado de con servación fue Yakalpanani. Las especies de plantas asociadas con la mayor diversidad de aves fueron especies de estadíos tempranos de sucesión como:Cecropia peltata ,Inga sp, Guazuma ulmifolia y Muntingia calabura. Aunque Yakalpanani es una de las comunidades más grandes, comparado con Boca de Plis, la ubicación de su área de pastoreo entre masas boscosas conservadas ha garantizado que los parámetros de diversidad biológica hayan resultado significativamente mayores en ésta, dado a una conectividad hasta el momento poco irrumpida.